Dentre os fatores de vulnerabilidade alguns estão relacionados às características do mundo moderno. O apelo constante para que se consuma mais, o desemprego e o subemprego juvenil, a descrença nos adultos que poderiam ser modelos de conduta, inclusive, quanto ao cumprimento das leis, causam a sensação entre os jovens de impotência sobre sua atuação na sociedade e na própria vida, tornando-os suscetíveis ao consumo do álcool.
Outras razões que levam os jovens a acreditarem que não existem consequências no uso da droga são os conflitos pessoais, que dificultam a integração social. Além disso, a necessidade de autoafirmação do adolescente, a consolidação da identidade sexual e a pouca experiência.
Entre as crianças, a imitação e a curiosidade são fatores poderosos de vulnerabilidade.
Além disso, na nossa sociedade a forma como o álcool é tratado faz parecer às crianças e aos jovens que beber não tem consequências, como exemplo, o apelo ao consumo do álcool por propagandas que garantem acesso fácil à alegria e a atitude permissiva dos pais/familiares em relação à bebida: “só um golinho”.
A vulnerabilidade pode ser controlada quando cotidianamente investimos nos fatores de proteção. São eles:
- Os momentos de convivência familiar que incentivam o fortalecimento dos vínculos, momentos que os pais garantem aos filhos interação com os colegas, participação em atividades sociais e comunitárias.
- Os diálogos francos no ambiente familiar sobre o cigarro, o álcool e as drogas ilícitas e as regras de uso.
- O fortalecimento dos vínculos escolares. Muitos pesquisadores acreditam que um ambiente escolar saudável, inclusivo, que favoreça a crítica, o diálogo franco pode levar o aluno à reflexão sobre a sua identidade e seu papel na sociedade.
Um bom começo para decidir como abordar o problema da vulnerabilidade dos jovens diante da dependência de substâncias químicas lícitas ou ilícitas, pode ser fazendo uma reflexão sobre as palavras de Jung:
“As coisas simples são sempre as mais difíceis. Na vida atual, ser simples requer grande disciplina.”
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