A dependência química não é um vício, nem um hábito, nem um sintoma de transtorno da personalidade; é uma doença primária crônica, progressiva e de terminação fatal que atinge todos os aspectos da pessoa: físico, mental, emocional, espiritual e social necessitando de uma abordagem que integre e intervenha para o sucesso do tratamento. Normalmente essas ações são feitas de quatro formas: psiquiatra, psicológica, com terapia ocupacional e com a ajuda de assistência social.
A DEPENDÊNCIA QUÍMICA
A dependência química é um transtorno mental caracterizado por um grupo de sinais e sintomas decorrentes do uso de drogas. Esses sinais e sintomas são: compulsão pelo uso da droga; sintomas de abstinência, necessidade de doses crescentes para atingir o mesmo efeito; falta de controle sobre a quantidade do uso; abandono de outras atividade e manutenção do uso, mesmo tendo prejuízos evidentes causados pela droga.
Danos causados pelas substâncias
As alterações cerebrais causadas pela droga são, em grande parte, irreversíveis. O cérebro guarda uma espécie de "memória" da droga por toda a vida, por isso, mesmo dependentes químicos em tratamento, que já estão livres de qualquer droga há várias décadas, irão voltar ao mesmo padrão de consumo excessivo da substância caso voltem a experimentá-la.
A dependência química vista sob o ponto da psiquiatria
Para a psiquiatria, é importante ter o entendimento clínico do que causa a dependência química, e assim conseguir passar medicações e tratamentos adequados ao paciente para iniciar o processo de desintoxicação química,
O apoio familiar é fundamental no processo de tratamento.
O papel da psicologia nos casos de dependência de drogas
A psicologia proporciona a compreensão das causas subjetivas que levaram ao uso de drogas, auxilia no entendimento do caminho percorrido durante a vida do usuário, revisita os conflitos, as emoções e a forma de lidar com eles. Através de uma escuta atenta e de exercícios de auto-observação, objetiva a revisão dos papéis sociais e o resgate de relacionamentos feridos.
Trabalho da assistente social
O Assistente Social, avalia os problemas desencadeados pela dependência química, faz a promoção da inclusão social dos usuários de drogas, adota uma abordagem de atenção integral estimulando a qualidade de vida e o exercício pleno da cidadania, sempre disponibilizando a informação, orientação, acolhimento e apoio. Sabe-se que a dependência química não é um problema isolado, portanto o Assistente Social identifica
o contexto social e os fatores que tornam esses usuários cada vez mais vulneráveis.
Terapia Ocupacional
A Terapia Ocupacional tem como objetivo auxiliar na reabilitação, o terapeuta observa quais as necessidades e onde são as maiores dificuldades do paciente. Se é em relação às práticas básicas de higiene, ações do dia a dia ou a socialização. Conversar com os familiares e amigos e com os demais profissionais responsáveis pelo tratamento do é essencial para ter uma visão mais ampla.
O objetivo das atividades terapêuticas é restabelecer as capacidades de conhecimento, emocionais e sociais, sem forçar nenhuma prática.
Benefícios da Terapia Ocupacional para a reabilitação de drogados
1. Melhorar a capacidade do indivíduo de acreditar em si próprio
2. Resgatar as questões pessoais e emocionais
3. Melhorar a relação dele com a família
4. Fortalecer os laços afetivos com todos do seu vínculo pessoal
5. Ajudar a ter novamente uma vida social ativa
Ao término do tratamento na clínica de reabilitação de drogados, o paciente estará recuperado e pronto para reinserir-se na sociedade. Entretanto, o processo não é rápido. Há tratamentos que duram seis meses e outros, um ano ou mais.
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Especialista em Dependência Química em São Paulo.
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